Me deparei com uma cena muito comum nos dias de hoje, uma mãe e suas suas crianças... a mãe suja e as pequenas crianças ao seu lado com suas roupinhas esparrafadas, já é fim de tarde, as pessoas parecem não se importarem com elas.
E talvez eu mesma já tenha passado por ali várias vezes e não as tenha visto.
Uma mãe pedindo esmolas com os filhos, pareciam ser duas meninas... uma de colo e a outra de seu um aninho e pouco.
Hoje, apesar da pressa, pois pingos de água anunciavam que cairia uma chuva. As observei, a pequena no colo da mãe e a outra em pé a sua frente, com uma fitinha colorida, brincando com aquele que parece ser um lindo brinquedo.
A maior jogava a fitinha a menor para ela pegar, e como ainda pequena, tinha dificildade de agarrar e por isso, elas caim na risada, dando gargalhadas, acredito que uma por ver a dificuldade da outra e a outra por não se importar de tentar e não conseguir.
Eu ri com elas... que não estavam nem ai pra nada... seus olhos estavam fixos na fitinha.
Que lição tirei de tudo isso, que aquelas crianças apesar de sua miséria, elas estavam com a mãe, e por se sentiam seguras, estavam rindo a toa.
Não quero aqui julgar aquela mãe, havia também uma misto de sofrimento no seu olhar.
Num deve ser fácil, sentar numa rua, ver as pessoas passarem, imaginar quais são suas estórias, e esperar a generosidade de corações, que não estejam apressados a ajudar.
O ser humano com seu egoísmo, acaba não dando muito importância a coisas que não o afetam diretamente.
Mas uma coisa é certa, se prestamos atenção a aquelas crianças, com seus sorrisos largos e as gargalhadas, teriamos mais esperança.