Passei quatro dias em Recife, foi uma visita relâmpago... mas que pra mim valeu muito a pena... Rever meu pai foi maravilhoso, ele ali ao me receber com os seus cabelinhos brancos, e um largo sorriso, foi inesquecível, e depois do susto que tivemos quanto a saúde dele, mas Deus sempre nos surpreende, ele está bem, animado, disposto e acredito que feliz, eu estava lá por causa dele.
Ao descer do avião muitas coisas passaram pela minha cabeça, como seria chegar na casa, onde passei alguns anos da minha vida. E me veio uma pergunta: "como será que vai estar tudo?"
E começando pelo aeroporto já dá pra perceber que Recife não é mais a mesma cidade, ela está crescendo, e parece que num ritmo acelerado. Aquela que parecia uma cidade grande com ares de cidade pequena, não existe mais, deixando saudades... outro mundo se revela nas novas construções e arranha-céus espalhados por todo o canto. Entrando pela rua que morei agora tem mais casas, salão de beleza, academia e uma lan house... o progresso chegou... rsrsrs.
Na casa onde passei minha meninice e adolescência, ela está diferente, parece menor, eu também era menor na época, está um pouco vazia, talvez por que só quem more lá agora, seja meu pai e sua esposa e gatinhos vistantes, que já são de casa... rsrsrs.
Na verdade me senti como no filme o Titanic, sabe aquela sensação quando vai mostrando o navio no presente e passava a mostrar como era no passado. A lembrança de minha mãe se fez presente em todos os cantos, relembrei da cantoria no tanque quando ela lavava roupa, achando que tava afinadíssima, com os anos ela melhorou... nos surpreendeu entrando num coral... rsrsrs. Encontrei fotos, cheia de lembranças. E percebi que ali me trouxe muita mais do que eu podia imaginar, estou feliz com elas, "recordar é viver", né... já diz o ditado.
A cidade, ela realmente esta diferente, tenho a sensação que se me soltarei eu me perderei... rsrsrs... e acredito nem sei se saberei voltar pra casa... rsrsrs. Fui ao Marco Zero, lá é mesmo bonito, em meio as obras de Brennand nos sentimos em um museu ao ar livre, sensação gostosa próximo ao mar, e belo sol.
Ficar com minhas sobrinhas foi muito gostoso, elas são crianças lindas e senti-las perto é maravilhoso, mesmo tão longe, sempre que vou lá tenho a sensação de tê-las visto um dia antes. Apesar que a Juli a caçulinha, não se lembra muito de mim, pois só a vi quando ela nasceu, então o esquema era conquistá-la... e quando estava conseguindo, era hora de ir embora... rsrsrs.
Meu irmão e minha cunhada sempre atenciosos e carinhosos, os amo muito.
Aos amigos que não os vi, peço mil desculpas pois não os procurei, que eles entendam que dessa vez minha prioriodade foi minha família, mas logo, logo voltarei... sei que posso aguardar esse encontro com alegria.
A Merinha, Isabel e Nandinha.. amigas, fico sem palavras pelo carinho de vcs... agradeço a companhia e os pequenos passeios, obrigada pelas boas conversas, velhas histórias e risadas, muitas risadas.
Voltar... esse é o verbo que desejo realizar em breve... como foi bom estar no meu Recife.