Pensei estes dias em brincadeiras de criança, coisas que lembravam a minha infância. E foi ai que me dei conta, o quanto essas coisas me fizeram bem.
A criança tem a sua simplicidade, o seu sorriso, o seu jeito maroto... desligado.
Eu, por exemplo, era muito quietinha, mais também quando aprontava era tipo, brincar num barranco e cair (da altura de uns 6m) de cara no chão... comi só areia... rsrs... (minha irmã fez lembrar bem nos comentários, ela tem mais detalhes, só num precisava dizer todos... hehehe).
E os arranhões, minhas pernas pareciam que eu tinha saido de uma guerra, ainda bem que com o tempo as marcas se foram... hehehe.
Pular corda, saltar amarelinha, comer algodão doce, descer de papelão no barranco, se embolar na grama da Quinta da Boa Vista (quem já num fez isso um dia).... Eita sensação boa.
Até faria isso hoje adulta se tivesse oportunidade, para recordar e para encontrar a criança que existe em mim.
É como se tentasse voltar ao tempo.
E por isso que quando me dei conta tava eu rindo de mim, brincando com uma vaquinha que eu vi a primeira vez no nordeste, quando menina, ela é molenguinha quando você aperta a base dela... ela cai pro lado, cai pro outro, mexe o rabinho... uma grande bobeira, mas é tão engraçadinha, deve ter gente que conhece, nas feiras de artesanato sempre tem... não resisti.
É engraçado quando eu tento lembrar o que eu fazia quando criança... a vida era mais colorida, eu ría à toa, tinha menos medo das coisas e das pessoas.
Na verdade acredito que temos que rir mais, brincar mais, não levar as coisas tão a ferro e fogo. Temos que simplificar e aprender a viver de novo, ter esse jeito de criança... sempre.